É incrível como o ser humano surpreende, seja por sua capacidade de superação ou de adaptação. O skate, em muitos casos só reforça essas qualidades e sempre me surpreendo com pessoas que apesar de dificuldades extremas, encontram no carrinho uma forma de superar seus limites ou desviar-se de caminhos errados, que para muitos, significa uma maneira mais fácil de conquistar as coisas.
Como ferramenta social, vi muitos guris saírem das ruas e começarem a andar de skate. Alguns não seguiram em diante, mas a maioria está andando até hoje e, através do skate, conseguiram ajudar suas famílias, aprenderam uma profissão e escaparam de serem somente um número em uma tabela de estatísticas.
Porém, existe gente que vai adiante e contraria prognósticos que indicariam uma vida mais tranquila e, talvez, recheada de depressão e tristeza. São pessoas que esqueceram de limitações que o corpo nos impõe e não ficaram esperando em seu quarto. Essas sim são especiais e que nos ensinam muitas coisas. Já fiquei varias vezes desanimado ao não conseguir aprender uma manobra ou por me machucar, quebrei shapes de raiva e xinguei meio mundo.
Porém, uma pessoa fez com que eu abrisse os olhos: Jon Comer. Quem nunca ouviu falar desse skatista que andava para a Powel Peralta e fazia todas as manobras com uma prótese no lugar da perna direita? Um grande exemplo. Algum tempo depois se ouviu falar de um cara do nordeste, que havia sofrido com uma paralisia infantil quando era criança. O nome, de apenas duas letras, representa um mundo e é admirado em todos continentes. Og de Souza é mais que um skatista, é um mito. Foi ele quem mostrou que a maioria dos skatistas reclama da vida sem motivos.
É tão inspirador ver um cara que podia estar nessa condição e passou de um skatista à um profissional respeitado em todo mundo por sua força de vontade e sua clara prédisposição de enfrentar adversidades e corrimãos gigantes.
Jon e Og são apenas dois exemplos. São os skatistas com limitações físicas mais conhecidos, porém existem muitos deles espalhados pelo Brasil e pelo mundo. Realmente, o skate é como uma religião... e sendo assim, ele também é capaz de operar milagres!
Josh Stundon, um garoto cego que aprende a andar de skate.
fonte: cemporcento
Como ferramenta social, vi muitos guris saírem das ruas e começarem a andar de skate. Alguns não seguiram em diante, mas a maioria está andando até hoje e, através do skate, conseguiram ajudar suas famílias, aprenderam uma profissão e escaparam de serem somente um número em uma tabela de estatísticas.
Porém, existe gente que vai adiante e contraria prognósticos que indicariam uma vida mais tranquila e, talvez, recheada de depressão e tristeza. São pessoas que esqueceram de limitações que o corpo nos impõe e não ficaram esperando em seu quarto. Essas sim são especiais e que nos ensinam muitas coisas. Já fiquei varias vezes desanimado ao não conseguir aprender uma manobra ou por me machucar, quebrei shapes de raiva e xinguei meio mundo.
Porém, uma pessoa fez com que eu abrisse os olhos: Jon Comer. Quem nunca ouviu falar desse skatista que andava para a Powel Peralta e fazia todas as manobras com uma prótese no lugar da perna direita? Um grande exemplo. Algum tempo depois se ouviu falar de um cara do nordeste, que havia sofrido com uma paralisia infantil quando era criança. O nome, de apenas duas letras, representa um mundo e é admirado em todos continentes. Og de Souza é mais que um skatista, é um mito. Foi ele quem mostrou que a maioria dos skatistas reclama da vida sem motivos.
É tão inspirador ver um cara que podia estar nessa condição e passou de um skatista à um profissional respeitado em todo mundo por sua força de vontade e sua clara prédisposição de enfrentar adversidades e corrimãos gigantes.
Jon e Og são apenas dois exemplos. São os skatistas com limitações físicas mais conhecidos, porém existem muitos deles espalhados pelo Brasil e pelo mundo. Realmente, o skate é como uma religião... e sendo assim, ele também é capaz de operar milagres!
Josh Stundon, um garoto cego que aprende a andar de skate.
fonte: cemporcento
Texto por Rodrigo K-b-ça
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Tommy Carrol. O garoto que ficou cego aos dois anos, anda de skate em rampas enormes!
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Daniel Pelletier. Skate e muletas.
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John Comer
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Og de Souza
Legenda da foto: Og de Souza, 360 flip to fakie
fonte: cemporcento
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